Proibido fumar!

Permitam-me discordar das opiniões que se têm revelado neste blog: concordo com a proibição de fumar em locais de trabalho!

Disse-o o meu parceiro de escrita e amigo Fernando Samuel: " «Governo corta 330 milhões na saúde». Isso significa mais encerramentos de hospitais, de centros de saúde, de serviços de urgência, de maternidades - e mais aumentos dos preços dos medicamentos.
Estas são, de facto, as «preocupações» do Governo quanto à nossa saúde."

Tudo isso é verdade, ninguém duvida. Mas há que acertar um ponto: o governo existe para zelar pela segurança dos cidadãos. Por algum lado se tem que começar: o tabaco é uma droga, consequentemente: vicia e mata. Sabemos que os centros de saúde e hospitais estão continuamente a ser encerrados. Má política! Mas porque não melhorar, pelo menos, um pouco na prevenção?: a proibição de fumar em locais de trabalho pode evitar milhares de doenças pulmonares e vasculares. "Quem está mal muda-se" clamam os fumadores - quem está são tem que se prevenir de doenças dizem os médicos. E já era hora de o DESgoverno (como diz o camarada José Manangão) governar sobre alguma matéria...

17 comentários:

Antonio Lains Galamba disse...

Apoiado ! Uma mão não pode lavar a outra. Realmente os fumadores têm o direito de fumar. Mas nada se sobrepõem ao direito dos não fumadores. ao ar livre direitos de escolha iguais. Em locais fechados prevalece, na minha opinião, o direito de um ar livre de cancros ambulantes provocados pelo vicio de outros. Dizem alguns que fumam que o seu direito so a eles lhes diz respeito. Tal como o de não fumar so diz respeito a quem não fuma. Bem, isto em parte é verdade. MAs a opção dos que não fumam, ao não fumar, não é potencialmente cancerigena e irritante para os fumadores. O contrário já não é válido.

Outra questão é não deixar que o (des)governo tape o sol com a peneira e esconda atrás desta medida a sua politica desastrosa e anti social.

João Galamba disse...

António Galamba: Um abraço de apoio e agradecimento, amigo.

Unknown disse...

sem dúvida que na saúde há que apostar cada vez mais na prevenção.. e por outro lado, os malefícios do tabaco têm um custo elevado para o estado.. não só em termos de gastos económicos e sociais (12 mil mortes por ano), como também de produtividade..

e soube hoje que o governo desceu o iva sobre a utilização de ginásios.. ainda assim, neste aspecto, de incentivo à prática de desporto, ainda temos alguns passos a correr...

GR disse...

A questão da proibição é a forma como foi imposta.
Este desgoverno borrifasse se o Zé-povinho está ou não doente!
Importasse e bem que ele morra rapidamente, faz tudo por isso, encerramento das Urgências Hospitalares, taxas mais caras nas consultas, aumento no custo dos medicamentos, reformas de miséria, desemprego agravado diariamente,etc…
Então proibisse o tabaco nas prisões e deixam drogarem-se, oferecendo seringas!
Em contrapartida nas farmácias as seringas eram trocadas, agora têm que as pagar, vai daí, uma dá para meia dúzia de vezes e para mais que uma pessoa.
As pessoas portadoras de deficiência que usufruíam de direitos adquiridos, foram-lhes retirados (porque são privilegiadas, segundo Sócrates) agora vão mesmo ficar doentes porque não têm dinheiro para os tratamentos. Já para não falar dos cuidados permanentes que os cancerosos tinham, agora vão ter a sorte de morrer mais depressa e com mais dores!
O pior da Lei que as bestas do desgoverno colocaram cá fora é fundamentalista, o povinho está tão submisso e com tanto medo que tudo aceita sem lutar! Resmungar!
Lei que não é para todos!!! Os donos de Portugal vão poder continuar a fumar e deixar fumar, OS CASINOS! Que o diga António Nunes, o director da nova PIDE, apanhado a fumar!
Pior que o fumo, é a politica de direita deste maldito desgoverno. Mata mais!
Aumenta o ritmo cardíaco, acelera as doenças gastroqualquer, a tenção arterial fica elevadíssima.
Vamos ter que erradicar este cancro socratiano!
Lutando!

GR

João Galamba disse...

GR: tudo isso está correcto: mas nós não podemos dizer: Y está errado porque não X. Porque sendo assim nunca se faria nada - quero eu dizer: deixar-se-ia de aumentar o salário (caso alguma vez fosse proposto - que todos sabemos que jamais será com este governo) porque não se investia primeiro na saúde. E depois não se investiria na saúde porque faltaria a educação. e não se investia na educação porque não havia habitação. e não se investia na habitação porque não há empregos. e não seriam criados postos de trabalho porque não x. e não x porque não há y. e agora, por onde começamos?

Antonio Lains Galamba disse...

comecemos por proibir o fumo nos espaços que também habito e quero limpos! com melhor pulmão trava-se melhor a luta!

João Galamba disse...

António Galamba: boa hipótese. Que tal experimentar?

GR disse...

José Neves,

O facto da discussão da desta Lei tem haver, com a forma que foi imposta!
Não reparaste que é a Lei para os pobres que têm que calar,
Para aqueles que têm medo,
Que não têm dinheiro para as multas.
É uma Lei que o desgoverno experimenta o cidadão!
Qual o seu comportamento?
Repara nos Casinos. Alguém ousa tocar-lhes? NUNCA! São os donos, os senhores!
Que importa um presidente da Câmara quando nessa terrinha há um Casino? Que importa se a votação é contrária ao que o Casino decidiu?
Os Casinos (donos) mandam, autarquias e jornais regionais, vergam-se humildemente e cumprem! Nada mais!
José, é a imposição!
Sócrates é: deus, pátria e autoridade!
A poluição das fábricas? Poluindo rios, gado, cultura? essa não faz mal, mexe nos patrões!
O vinho (em excesso)? Tanto mata nas estradas, destrói lares e aquem o bebe e as sirroses, não são doença?
A droga? Tanto dinheiro dá a ganhar! Esta destrói tudo e para sempre, até o dinheiro!
Não se fuma nos comboios, salas de cinema, hospitais, bancos, instituições públicas e tantos outros lados. Mas foi lentamente sem repressão!
O fundamentalismo é repressão!

GR

João Galamba disse...

Se aumentássemos o preço do tabaco de € e meio para 4€ aí era repressão. Mas como foi aos pouquinhos e o povo foi-se habituando já não o é... E o que faria pior? deixarem de fumar por susto grande ou irem-se habituando a serem chulados? aqui é a mesma coisa: o que faz pior: haver pessoas a deixar de fumar por repressão ou irem-se acostumando a virem fumando cá fora?

GR disse...

E porque um teimoso nunca teima só!

Não estou de acordo contigo, nem um bocadinho. Mas também não é por isso que me vou zangar! Isso era o que "eles" queriam!
Um bj e vou-me deitar!
Sem fumo!

GR

João Galamba disse...

eheh um beijinho camarada

Anónimo disse...

Estou de acordo com o ataque ao tabagismo mas duma forma civilizada e nunca à americana como no caso presente. Não é com o ataque ao tabaco que se defende a saúde. Esta começou a ser defendida com o 25 de Abril. Começou a ser desvirtuada com o Governo AD. Desde esse momento nunca mais os portugueses deixaram de ver atacados os seus direitos à saúde independentemente dos governos do Bloco Central de Interesses. Se voltássemos a ter a saúde preventiva como nos primeiros anos do 25 de Abril provavelmente não teríamos este problema para resolver. os fumadores não são os culpados. A culpa está na política criminosa destes partidos ditos socialistas e ssociais-democratas.

Antonio Lains Galamba disse...

ninguém coloca a culpa nos fumadores. nao se trata de bons para um lado e maus para outro. apenas de direito a fumar e a nao fumar. e na minha opinião, o do nao fumoi prevalece, visto que quem fuma pode muito bem faze-lo noutros locais, sem incomodar ou por em causa a liberdade e a opção dos não fumadores. muitas vezes me disseram "a tua liberdade acaba onde começa a dos outros". Não que esta frase não seja discutivel. mas tem um fundo de verdade. eh pá... se um fumador morresse por nao poder fumar era uma coisa. assim, antes que contribua para a morte do vizinho... va fumar no local apropriado onde, mesmo que esteja algum nao fumador, so la esta porque quer..

nao pensem ainda assim que é possivel dividir e separar camaradas. Mesmo fumando... Um abraço

Anónimo disse...

Estou admirado. O tabaco tem dado aqui muita polémica. Todavia, todos os dias morrem pessoas por falta de assistência médica e não vejo tanta veemência por parte de alguns camaradas. Desculpem mas sou eu que estou errado. Já não fumo Há mais de 10 anos. Tinha estado 15 anos sem fumar. O tabaco só de pensar nele enjoa-me como me enjoa haver quem pense que o tabaco ou a falta dele vai resolver os problemas sanitários deste país a caminho do Quinto Mundo.

Antonio Lains Galamba disse...

nao Ves tanta veemencia camarada... pois nao ves. Talvez porque nenhum de nos é omnipresente e a luta trava-se em varias frentes.

Anónimo disse...

Eu já não fumo há 40 anos, mas entendo que:-fumar é um vício, que em relação a outros (N) vícios, implica com a saúde de terceiros que segundo os especialistas na matéria, são mais prejudicados que os próprios fumadores.
Eu não queria opinar sobre o tabaco porque aprendi que, quem tem um ou mais vícios defende-os de todas as maneiras, arranjando mil e uma desculpas. Agora nós sabemos que todos os vícios custam caros aos próprios, mas a sociedade não tem que ser prejudicada, com os vícios de alguns.
O grande mal é que...a sociedade em vez de caminhar para a perfeição, caminha para a podridão e para o oportunismo, e aquí aparece este DESgoverno a quem deram a oportunidade de ser oportunista, para disfarçar a sua podridão.
Eis chegada a altura em que todos temos razão, mas têm mais razão os não fumadores, querem saber porquê? Eu ía a subir a av. da Liberdade, a partir dos Restauradores, dirigia-me para o centro Victória para um reunião,comecei a sentirme cansado e as pulsações muito acelaradas, deitei fora o cigarro, ao chegar oa centro o problema normalizou, voltei a pôr um cigarro na bouca e,voltaram os sintomas.
Meus amigos fiz a opção o tabaco ou eu, penso que fiz a opção correta, doutra forma não estaria aquí a massálos com esta história.
Um abraço do tamanho do mundo para todos
josé manangão

João Galamba disse...

antuã: ninguém pôs em causa que há outras coisas que estão mal e se t~em que alterar: apenas afirmei que esta estava mal e foi alterada. um abraço,

José Neves