OBRA DE EUROMILHÕES?

Conta o Sol que uma empresa do grupo Mota-Engil - a AENOR - deveria ter construído, de acordo com o que estava contratado com o ministério dos Transportes, um Centro de Controlo de Tráfego na SCUT da Beira Litoral.
Deveria ter construído, mas não construíu.
Porquê, não sei, mas sei - porque o Sol o diz - que não tendo construído o tal Centro de Controlo de Tráfego, a AENOR poupou (isto é, e se bem entendi: empochou...) qualquer coisa como 22, 6 milhões de euros.
É obra... de euromilhões!

O Tribunal de Contas, chamado a pronunciar-se sobre o assunto, emitiu um parecer no qual considerou ter havido «falha contratual» - e criticou a «permissividade para com a empresa».

Em resposta, o ministro Mário Lino considerou que... jamé!: a posição do Tribunal de Contas é «manifestamente infeliz e inaceitável, por meramente especulativa».
Todavia, como não desespeculou a coisa, ficamos sem saber se a empresa fez ou não o que se impunha para corrigir a «falha contratual», designadamente, isto digo eu, desempochar os 22, 6 milhões.

Enquanto aguardamos a ministerial desespeculação, recordemos - citando o SOL - que «o Grupo Mota-Engil é dirigido por Jorge Coelho».

5 comentários:

Anónimo disse...

Então e qual é o papel dos gestores de empresas e grupos privados?
Há quem tenha dúvidas? Ah!, pois parece que há...
Mais um excelente sublinhado de uma informação confirmadora.
Um abraço

samuel disse...

A coisa considera-se desespeculada por si...
Ah... e quem se mete com a Mota-Engil, leva!

Abraço

Fernando Samuel disse...

zambujal: sobre esta matéria há os que têm sempre dúvidas e dos quais pode dizer-se, até, que é dessas dúvidas que vivem...
Um abraço.

samuel: como é sabido as especulações são uma praga e as desespeculações estão cada vez mais... sei lá, mais caras?

Um abraço.

Maria disse...

O que isto me irrita....
... e o que me irrita não poder dizer mais nada...

Um beijo

Fernando Samuel disse...

maria: é mesmo de irritar...

Um beijo amigo.